Gostava de conseguir perceber a lógica dos restaurantes que têm zona de fumadores e não fumadores! Uma coisa é certa: o facto de existir esta separação de fumo já é óptimo. Se bem que o ideal era deixar de ser permitido fumar em restaurantes. É que a maior parte dos fumadores esquece-se que há pessoas a tentar degustar a sua refeição enquanto estes comem mais um cigarro. Bem, mas onde é que eu ia? Ah! Os restaurantes que já têm duas zonas distintas (para quem quer estragar a refeição aos outros por precisar de mais um raio de um cigarro e para quem quer comer descansado sem sentir o incomodativo cheiro do tabaco) não perceberam ainda como devem organizá-las. Senão reflictam comigo no caso de hoje:
Fui jantar a um restaurante onde, de facto, existe zona de fumador e de não-fumador. O empregado, bem prestável, perguntou-nos de imediato qual era a zona que pretendíamos. Ao que respondemos “Não-fumador!” Qual não foi a nossa surpresa ao constatar que a dita zona ficava mesmo ao fundo da sala. Portanto, aqui os Não-fumadores tiveram de levar com o fumo para poder chegar ao sítio que nos era reservado!
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Monteverdi no CCB
sábado, fevereiro 17, 2007
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
É tótó
a médica que estacionou o carro mesmo à frente da passagem da ambulância do hospital onde trabalha, impedindo a passagem desta com pacientes em urgência...
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Como diz o outro
Isto do trabalho cansa, pá!
É só a mim que não apetece fazer nenhum desde o Natal ou há por aí mais alminhas com esta sensação?
É só a mim que não apetece fazer nenhum desde o Natal ou há por aí mais alminhas com esta sensação?
sábado, fevereiro 10, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Consultório de etiqueta??
"Convidaram-nos para jantar em casa de um colega do meu marido que tem dois gatos. Tenho pânico de gatos. O que posso fazer?
Ana Isabel Lima
Tem toda a minha simpatia. Imagino que não se pode recusar a ir. Então, essa questão não se poria.
Exiga simplesmente que tranquem os gatos.
Os gatos são possinodíssimos. Quanto mais sofisticada for a raça, mais pirosos são os donos. Os animais, de resto, dividem-se entre os que metem medo e os que detesto. A única simpatia que me merecem são os cães - que também me metem medo e peço sempre que os prendam quando visito quem os tem - é pela obsessão com que perseguem os gatos.
Os gatos são também traiçoeiros. podemos estar calmamente sentadas a conversar e, de repente, sentimos nas pernas aquele calor peludo, absolutamente repelente, e reparamos que a pató da dona olha embevecida para o bichano, sem se preocupar em enxotá-lo. E nós, com vontade de lhe dar um pontapé, mas aterrorizadas com a ideia de que o estupor do felino se assanhe.
E é uma mentira dizer que são asseados: cheiram a gato e espalham um insuportável cheiro pela casa - coisa que a tonta da dona nunca percebe, porque se habituou à sordidez do ambiente. Mas o cheiro acaba por se nos pegar à roupa e à pele - é nojento.
Por que não faz saber com antecedência ao colega do seu marido que ter gatos é definitivamente uma ordinarice indesculpável?"
in Sol, 3 de Fevereiro de 2007
Consultório de Etiqueta por Assunção Cabral
Eis o que tenho a dizer a esta senhora que de etiqueta tem pouco:
O facto de dividir a espécie animal em dois grupos, "os que lhe metem medo e os que detesta", indica que deve ter tido uma infância muito infeliz, cheia de ó-querida-não-se-sente-assim-que-amarrota-os-folhos-do-vestido!
Parece-me que "exigir" a um dono de um animal que o tranque não será grande prova de etiqueta, mas quem sou eu? Não sou eu quem tem um consultório de etiqueta!
O "estupor" do felino poderá assanhar-se com um pontapé, sim! Bem, tendo em conta uma agressão sofrida, talvez, mas só talvez, seja natural essa reacção por parte do gato. Espera lá, mas também, é só um animal, não é? Podemos bater-lhe à vontade!!
Os gatos cheiram a gato, não é? E os humanos? Cheiram a quê? Qualquer ser vivo emana um odor próprio! Afirmar que é mentira que os gatos sejam asseados só porque "cheiram a gato" parece-me uma afirmação do género epá, o fertilizante natural cheira a merda. Claro que os gatos cheiram a gato! Deviam cheirar a quê? A 202 Carolina Herrera?
Agora, se é "uma ordinarice indesculpável" ter gatos parece-me também uma qualquer-coisa-imperdoável deixarem esta senhora escrever uma coluna no Sol intitulada "Consultório de Etiqueta"!
Ana Isabel Lima
Tem toda a minha simpatia. Imagino que não se pode recusar a ir. Então, essa questão não se poria.
Exiga simplesmente que tranquem os gatos.
Os gatos são possinodíssimos. Quanto mais sofisticada for a raça, mais pirosos são os donos. Os animais, de resto, dividem-se entre os que metem medo e os que detesto. A única simpatia que me merecem são os cães - que também me metem medo e peço sempre que os prendam quando visito quem os tem - é pela obsessão com que perseguem os gatos.
Os gatos são também traiçoeiros. podemos estar calmamente sentadas a conversar e, de repente, sentimos nas pernas aquele calor peludo, absolutamente repelente, e reparamos que a pató da dona olha embevecida para o bichano, sem se preocupar em enxotá-lo. E nós, com vontade de lhe dar um pontapé, mas aterrorizadas com a ideia de que o estupor do felino se assanhe.
E é uma mentira dizer que são asseados: cheiram a gato e espalham um insuportável cheiro pela casa - coisa que a tonta da dona nunca percebe, porque se habituou à sordidez do ambiente. Mas o cheiro acaba por se nos pegar à roupa e à pele - é nojento.
Por que não faz saber com antecedência ao colega do seu marido que ter gatos é definitivamente uma ordinarice indesculpável?"
in Sol, 3 de Fevereiro de 2007
Consultório de Etiqueta por Assunção Cabral
Eis o que tenho a dizer a esta senhora que de etiqueta tem pouco:
O facto de dividir a espécie animal em dois grupos, "os que lhe metem medo e os que detesta", indica que deve ter tido uma infância muito infeliz, cheia de ó-querida-não-se-sente-assim-que-amarrota-os-folhos-do-vestido!
Parece-me que "exigir" a um dono de um animal que o tranque não será grande prova de etiqueta, mas quem sou eu? Não sou eu quem tem um consultório de etiqueta!
O "estupor" do felino poderá assanhar-se com um pontapé, sim! Bem, tendo em conta uma agressão sofrida, talvez, mas só talvez, seja natural essa reacção por parte do gato. Espera lá, mas também, é só um animal, não é? Podemos bater-lhe à vontade!!
Os gatos cheiram a gato, não é? E os humanos? Cheiram a quê? Qualquer ser vivo emana um odor próprio! Afirmar que é mentira que os gatos sejam asseados só porque "cheiram a gato" parece-me uma afirmação do género epá, o fertilizante natural cheira a merda. Claro que os gatos cheiram a gato! Deviam cheirar a quê? A 202 Carolina Herrera?
Agora, se é "uma ordinarice indesculpável" ter gatos parece-me também uma qualquer-coisa-imperdoável deixarem esta senhora escrever uma coluna no Sol intitulada "Consultório de Etiqueta"!
Espera só mais um bocadinho!
Quase uma da manhã nas urgências de um qualquer hospital em Lisboa. A sala de espera repleta de gente que desespera pela sua vez. Uma espera de mais de uma hora com tendência a consumir mais uns bons minutos (?) do tempo da gente! A televisão ligada passa um filme português (o título não sei. Olhava as pessoas enquanto fixavam a caixinha). A nudez no filme é vigiada pelos olhares atentos mas tímidos. Uns dormem, outros lêem. Esperam, olham, escrevem, esperam, dormem, lêem. Desistem da espera.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Little children
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Antiga adivinha
Mas depois do teu adeus, do teu último beijo
leva contigo a lembrança, a paixão, o desejo.
Ai de mim, o rancor que ainda guardo e não quero.
Se um dia voltares, francamente, eu sei, eu já não te espero.
Será que ando forte e que te esqueci?
Será que ando fraco e me perdi?
Mas, em poucas palavras, ficam breves e doces saudades de ti.
Não é um texto traduzido, mas sim uma canção de um músico bem português. Tentem outra vez!
leva contigo a lembrança, a paixão, o desejo.
Ai de mim, o rancor que ainda guardo e não quero.
Se um dia voltares, francamente, eu sei, eu já não te espero.
Será que ando forte e que te esqueci?
Será que ando fraco e me perdi?
Mas, em poucas palavras, ficam breves e doces saudades de ti.
Não é um texto traduzido, mas sim uma canção de um músico bem português. Tentem outra vez!
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