Talhos

Eu sei que já falei sobre este tema aqui no blog, mas não consigo evitar discorrer sobre o assunto mais uma vez.

Desta vez não é para vos informar o meu asco pelos talhos. Quando vejo um, tento afastar-me o mais possível (atenção não me refiro aos talhos de supermercado que, regra geral, não emanam aquele cheiro nauseabundo a carne crua de não sei quantos dias, mas aos talhos de rua, de bairro, vá). Acontece que hoje foi completamente invevitável passar junto a um talho. Todas as terças-feiras tenho de passar na Rua Morais Soares. E quem conhece esta rua, meus amigos, sabe que há um talho de 50 em 50 metros e olhem que a rua é para lá de comprida. E isto de um lado e de outro. Para quê tantos talhos numa rua só? Que a maioria das pessoas prefere carne fresquinha (naqueles talhos não me parece que seja muito fresquinha, mas vá) ao peixe fresquinho ou mesmo aos vegetais já eu sabia. Mas acho que o número de talhos na rua é bastante exagerado, principalmente se o compararmos com o número de peixarias da rua (nenhuma, acho) ou mercearias (algumas mas poucas em que se venda só frutas e legumes). Penso que todos lucravam se alguns dos talhos se tornassem em peixarias, por exemplo. Não havia tanta concorrência no mercado do talho, as pessoas da rua comiam mais peixinho e eu podia subir a Morais Soares descansadinha.