O consumismo é a compra de algo de que, na verdade, não precisamos assim tanto. Aprendemos a viver com aquilo que nos faz falta mas também com aquilo que não nos faz falta de todo. Estamos no tempo dos bens descartáveis. “Olha, avariou-se-me o telemóvel (que por acaso ainda está na garantia)” Que é que fazemos? Enviamos o dito para o arranjo? Não, compramos um novo “que, às tantas, até sai mais barato”. Esta situação aconteceu comigo também e até mais que uma vez. Não sei por quê mas a última vez que o fiz perguntei-me a mim mesma: “’pera lá! Para onde vão todos os telemóveis das campanhas de trocas? Nem todos estão avariados. Diria até que a maioria, apesar do aspecto obsoleto ou não, ainda davam para fazer umas boas chamadas.” É uma coisa que realmente me intriga. Serão estes telemóveis vendidos? Dados? Reciclados?
Claro que isto acontece imenso com telemóveis porque os há cada vez mais baratos. Mas vejamos um exemplo com algo mais dispendioso. Um pc, por exemplo. Outra vez a minha experiência. Eu não sou uma pessoa especialmente dada a tratar bem aquilo que arduamente adquiro. Infelizmente. Não é por mal. Às vezes penso que as coisas se mantêm sozinhas e que eu não preciso de fazer nada para elas continuarem a trabalhar de uma forma sã. Vou deixando andar e quando reparo já tenho o pc novo a trabalhar de uma forma muiiiiiiitoooooo leeeeeeeentaaaaaaaa. (hoje tirei o dia todo para limpar e desfragmentar o disco. Já estava a precisar). O mesmo acontece com o meu carro. Há uma pergunta acerca do meu carro que eu estou a ouvir constantemente. E esta vem de interlocutores diferentes. “Tens visto o óleo?” Eu engulo em seco. Qualquer dia ainda me acontece alguma com o carro. É melhor recomeçar as aulas a utilizar mais os transportes públicos. Poluo menos e gasto menos, também.
*neologismo inventado por mim neste preciso momento
Claro que isto acontece imenso com telemóveis porque os há cada vez mais baratos. Mas vejamos um exemplo com algo mais dispendioso. Um pc, por exemplo. Outra vez a minha experiência. Eu não sou uma pessoa especialmente dada a tratar bem aquilo que arduamente adquiro. Infelizmente. Não é por mal. Às vezes penso que as coisas se mantêm sozinhas e que eu não preciso de fazer nada para elas continuarem a trabalhar de uma forma sã. Vou deixando andar e quando reparo já tenho o pc novo a trabalhar de uma forma muiiiiiiitoooooo leeeeeeeentaaaaaaaa. (hoje tirei o dia todo para limpar e desfragmentar o disco. Já estava a precisar). O mesmo acontece com o meu carro. Há uma pergunta acerca do meu carro que eu estou a ouvir constantemente. E esta vem de interlocutores diferentes. “Tens visto o óleo?” Eu engulo em seco. Qualquer dia ainda me acontece alguma com o carro. É melhor recomeçar as aulas a utilizar mais os transportes públicos. Poluo menos e gasto menos, também.
*neologismo inventado por mim neste preciso momento
4 comentários:
Yellow.
Também já me tenho questionado quanto ao paradeiro dos telemóvis, Pc's, televisores, impressoras, máquinas fotográficas...
Tenho de acreditar que ao serem devolvidos nas lojas seguem para desmantelamento e que os componentes serão aplicados em novos produtos.
Por outro lado também penso que são directamente vendidos (e não dados) para Cuba, Brasil...
Olá, Susana.
São questões que têm vindo a preocupar-me. O caminho que esses objectos tomam é desconhecido. Mas eu quero acreditar que talvez eu possa fazer alguma coisa. Reciclando o mais possível em casa.
Obrigada pela visita!
Sabes que mais... Tenho andado a namorar um telemóvel que é muito do meu agrado e que até não é muito caro. Mas depois de ler o teu post fiquei com algum sentimento de culpabilização, dado que o meu actual telemóvel ainda está a funcionar benzito! lol
E agora.....? Comprar, ou não comprar. Eis a questão!
Olá, Inês :)
Pois é. Às vezes é preciso pensar melhor. Será mesmo que precisas desse novo telemóvel? ;)
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