Ainda para essa tristeza que se esconde bem face a estranhos barbudos e peitos de pato... disgusting, ia-te transcrever o começo de um Cesariny (que se lê, despe-te de verdades, das tuas antes que quaisquer outras) mas,oh, o que lerias seria diferente do que eu teria lido. Assim... canta? Já viste o Amadeo?
"Despe-te de verdades das grandes primeiro que das pequenas das tuas antes que de quaisquer outras abre uma cova e enterra-as a teu lado primeiro as que te impuseram eras ainda imberbe e não possuias mácula senão a de um nome estranho depois as que crescendo penosamente vestiste a verdade do pão a verdade das lágrimas pois não és flor nem luto nem acalanto nem estrela depois as que ganhaste com o teu sémen onde a manhã ergue um espelho vazio e uma criança chora entre nuvens e abismos depois as que hão-de pôr em cima do teu retrato quando lhes forneceres a grande recordação que todos esperam tanto porque a esperam de ti Nada depois, só tu e o teu silêncio e veias de coral rasgando-nos os pulsos Então, meu senhor, poderemos passar pela planície nua o teu corpo com nuvens pelos ombros as minhas mãos cheias de barbas brancas Aí não haverá demora nem abrigo nem chegada mas um quadrado de fogo sobre as nossas cabeças e uma estrada de pedra até ao fim das luzes e um silêncio de morte á nossa passagem"
Ups! Apanhaste-me! Mas tenho uma boa razão para as convenientes horas. Sais mais cedo do emprego? Mas é feriado!! Em princípio a minha mãe vem passar cá o fim de semana mas ela também havia de gostar... A minha mãe é mais nova que tu!! Não te preocupes! Ehehe!
10 comentários:
Ainda para essa tristeza que se esconde bem face a estranhos barbudos e peitos de pato... disgusting, ia-te transcrever o começo de um Cesariny (que se lê, despe-te de verdades, das tuas antes que quaisquer outras) mas,oh, o que lerias seria diferente do que eu teria lido.
Assim... canta?
Já viste o Amadeo?
Já te disse que o peito de pato não estava nada de mau!
Trancreve lá o Cesariny a ver qual é a minha interpretação!!
Amadeo?!
A exposição do Amadeo na Gulbenkian.
"Despe-te de verdades
das grandes primeiro que das pequenas
das tuas antes que de quaisquer outras
abre uma cova e enterra-as
a teu lado
primeiro as que te impuseram eras ainda imberbe
e não possuias mácula senão a de um nome estranho
depois as que crescendo penosamente vestiste
a verdade do pão
a verdade das lágrimas
pois não és flor nem luto nem acalanto nem estrela
depois as que ganhaste com o teu sémen
onde a manhã ergue um espelho vazio
e uma criança chora entre nuvens e abismos
depois as que hão-de pôr em cima do teu retrato
quando lhes forneceres a grande recordação
que todos esperam tanto porque a esperam de ti
Nada depois, só tu e o teu silêncio
e veias de coral rasgando-nos os pulsos
Então, meu senhor, poderemos passar
pela planície nua
o teu corpo com nuvens pelos ombros
as minhas mãos cheias de barbas brancas
Aí não haverá demora nem abrigo nem chegada
mas um quadrado de fogo sobre as nossas cabeças
e uma estrada de pedra até ao fim das luzes
e um silêncio de morte á nossa passagem"
Amadeo. Estás desafiada.
Claro que um dia o vais terminar..., beijinhos do Gatopardo e seus amigos...
Uma saudaçºão para o Nilo
ET
Pedro,
o poema é simplesmente lindo! Obrigada. Agora estou tentada a ir ver a exposição!
ET,
não tenho a certeza se vou terminar (o raio) do poema. Talvez não valha a pena terminá-lo. O Nilo e a dona agradecem.
Se quiseres companhia, avisa
Ok. Neste momento, o difícil é arranjar tempo para isso. Mas quando puder, aviso-te!!
(Such curious hours to comment...!)
Dizes 6ª feira à tarde??? Bom, vou tentar sair mais cedo do emprego
Ups! Apanhaste-me! Mas tenho uma boa razão para as convenientes horas.
Sais mais cedo do emprego? Mas é feriado!! Em princípio a minha mãe vem passar cá o fim de semana mas ela também havia de gostar... A minha mãe é mais nova que tu!! Não te preocupes! Ehehe!
Mais nova? Foi mãe aos 10???
Emaila-me a data então
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